Uma coisa que me chateia desde que comecei a andar regularmente de transportes públicos, é as pessoas.
Claro, os atrasos chateiam, as supressões muito mais… Mas as pessoas? Jesus.
No meu primeiro ano de faculdade perguntava-me porque se levantavam no comboio três estações antes daquela em que queriam realmente sair e monopolizavam a saída, como se nessas três estações não houvesse também alguém a querer sair.
No meu segundo e terceiro ano veio a experiência do metro. Porque raio é que as pessoas se colocam tipo barreira em frente às portas do metro, e forçam a sua entrada naqueles que estão efetivamente a tentar sair. Só um pensamento, gente: se deixarem os outros sair, o metro fica com mais espaço, se o metro fica com mais espaço, mais facilmente vocês entram. Just saying. Parece que têm medo de não conseguir entrar então criam ali uma guerra similiar ao do filme 300 e nada mais importa.
Então e o barco? Em que a pessoa opta por se sentar no lugar de dentro para, apenas após cinco minutos, fazer as outras duas levantarem-se para se ir pôr à porta? Opah… Não se sentem. Sentem-se às pontas. Digam às outras que vão sair daí a cinco minutos e perguntem se querem trocar e ficarem elas nos lugares de dentro – atenção, a viagem são 20 minutos.
Não vou falar sequer na noção de filas, ou nos lugares prioritários, mas é um pouco chato ver aquele velhinho que mal se aguenta nas pernas quase a cair sempre que um condutor da carris – que são extremamente gentis e nunca travam a fundo – faz uma travagem, porque há quatro jovens/adultos que não sabem o significado daqueles quatro bancos de cor diferente e devidamente assinalados.
Agora atenção. Quando me refiro a estas pessoas, não me refiro a adolescentes mal educados ou aos vagabundos destas vidas. Refiro-me a homens de negócios, com as suas pastas e as suas gravatas; refiro-me às “tias” finas que viram lobisomens para entrar nos transportes e deus lhes livre de ir de pé naquela viagem de 10 minutos – mesmo que a pobre coitada de duas crianças ao colo se tenha de sujeitar a tal; e refiro-me à minha faixa etária, pessoas que estudam ou trabalham, e que felizmente ainda conseguem ter força nas perninhas para se aguentarem.
Enfim…
Beijinhos e Abraços,
– A
Por acaso acabei de escrever algo semelhante a isto sem sequer saber deste post… realmente a experiência no metro não varia muito
~Sr.Ténis
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A sério? É para se ver que não inventamos e que todos temos queixas ahah
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O metro, no meu caso de Lisboa, arranja sempre maneira de surpreender-me 😥
~Sr.Ténis
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Concordo plenamente ! Eu ainda sou daquelas que espera à entrada do metro que todos saiam e que ao sair fica à espera que as pessoas deixem passar. Mas é uma causa perdida! Até aquelas senhoras idosas que exigem muito respeito e cuidado são as primeiras a empurrar. Antes de andar nos transportes públicos de Lisboa não tinha ideia de que era tão mau e, que as pessoas tinham atitudes tão ridículas.
Mas continuamos na luta ! Ahah
Beijinhos
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Sim, eu também faço isso, é o mais normal.
Essas pessoas às vezes são as piores, e parece que só são frágeis para ir de pé porque na hora de empurrar parecem camelos!
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Bela crônica! Infelizmente acontece muito 😛
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É verdade, sim.
Obrigada, beijinho :b
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